sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Bruges - dia 7 (Bélgica)

Saímos cedo de “La Defense” até “Gare Du Nord”, de lá nosso trem para Bruxellas partia as 08:01hs, sim isso mesmo, oito horas e um minuto. Até a estação “Bruxelles Midi” é um pouco mais de uma hora, e de lá para Bruges mais uma hora. Pouco antes das 11 da manhã chegamos em “Brugge”, e com a chuva nos acompanhando.
Simplesmente me apaixonei pela cidade que parece ter saído de filmes, pequeninha e repleta de canais. A cidade pareceu bem pacata, não sei se em função da época do ano não há muitos turistas ou se a chuva do dia espantou o povo, mas andamos por várias ruelas e encontramos poucas pessoas.
Saindo da estação em direção ao centro da cidade e a BASÍLICA DO SANGUE SAGRADO, a Igreja é conhecida devido ao famoso cilindro que dizem conter o sangue de Jesus. Esse material foi achado em uma cruzada para Jerusalém e a relíquia é venerada pela população de Bruges há aproximadamente 750 anos. (A veneração ao sangue acontece todos os dias de 11:30h às 12h, de segunda a quinta-feira de 14h às 15h e de sexta a domingo de 14h às 16h.)

Confesso que me emocionei muito nessa basílica, se pela presença do sangue sagrado ou não, é difícil explicar, mas o ritual de visitação ao cilindro é emocionante.
Saímos da igreja renovadas e com a trégua da chuva caminhamos pelas ruas e praças. As vitrines das casas de chocolates, são uma tentação à parte, paramos para almoçar na Market Place,   praça central e a chuva voltou com toda a força.
Depois do almoço e de comprar uns chocolates, caminhamos debaixo de chuva até a “Igreja Onze Lieve Vrouwekerk” (de Nossa Senhora), onde encontramos a estátua de Maria com o menino Jesus, feita pelo Michelangelo por volta do ano de 1504. É a única escultura de Michelangelo fora da Itália e foi alvo de roubo pelos nazistas durante a 2ª guerra mundial, quando recuperada retornou à cidade de Bruges.  O acesso à igreja é gratuito, porém para ver a estátua tem uma taxa simbólica que vale a pena ser paga pela importância e beleza da imagem.
Em função do clima chuvoso e do frio resolvemos não fazer o passeio de barco pelos canais de Bruges, mas esta é uma cidade que voltaria com certeza. Voltamos para a estação caminhando, como diz o ditado “já que estamos na chuva, é para se molhar” e pelo caminho pudemos observar ainda mais a beleza da cidade.
Nosso trem partia às 17:54 com destino a “Bruxelles Midi” e outro com destino a Paris. Se você for conferir o horário do seu trem em Bruges e não achar a expressão “Bruxelles Midi” não se desespere, essa é a mesma estação que “Bruxelles SUD”, o mais impressionante é que a atendente da estação disse que “Bruxelles Midi” não existia. Se não tivéssemos passado por esta estação na vinda com certeza teria me desesperado.
Chegamos em Paris às 19:35 e nossos queridos anfitriões Everton e Samuel, nos esperavam para jantar. Aliás, um belo jantar no restaurante de frutos mar Pedra Alta. Uma bela cataplana de frutos do mar com camarões, lagostas, caranguejos, lulas e muito mais, acompanhados de vinho verde português. (Esse jantar foi quase uma homenagem a Lisboa).

E assim terminamos mais um dia, até.

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