Ainda lembro da
sensação ao abrir a cortina do quarto do hotel e ver aquele mar azul, rapidamente
comecei a cantarolar a musica do Nando Reis A Letra A “...A gente só não
inventa a dor/ A gente que enfrenta o mal / Quando a gente fica em frente ao
mar / A gente se sente melhor...” .
Localizada no Mar
Adriático a cidade de Rimini possui as praias mais procuradas da Rivieira
Italiana, mas não pense que o balneário só deva ser visitado no verão. Muito
além de praia e sol, a cidade natal do cineasta
Federico Fellini
oferece também cultura e história aos seus visitantes.
O centro
histórico é pequeno sendo possível
conhecer os principais pontos turísticos em um ou dois dias se incluir museus.
A “Piazza Cavour”
tornou-se o centro da vida comercial e política da cidade no início da Idade
Média e continua a ser extremamente importante nos negócios sociais, políticos
e comerciais da cidade. Além dos prédio
públicos, dos restaurantes e cafés, ao centro da praça está a “Fontana
della Pigna” que foi originalmente
erguida na era romana em 1543, explorando a origem da água de um poço a cerca
de 900 m, realizando esta função até 1912,
quando o aqueduto público foi inaugurado.
Ao lado da fonte vemos a estátua de bronze do Papa Paulo V um registro de agradecimento da cidade de
Rimini ao governante da igreja católica de 1605 a 1621.
Praticamente uma
extensão da Praça Cavour é a “Piazza Tre Martiri” que leva esse nome em
homenagem a três jovens partidários que foram presos, torturados e enforcados
na praça pelas tropas alemãs no verão de 1944, originalmente a praça se chamava
“Piazza Giulio Cesare”. Prédios
históricos como o “Palazzo Brioli” , “Palazzo Tingoli”, a “Torre
dell'Orologio” construída em 1947 e estabelecimentos comerciais completam a movimentada praça.
O “Arco de
Augusto” foi dedicado para o imperador Augusto pelo senado romano em 27 a.C. e
é o mais velho arco romano que sobrevive. O original é só a parte branca; as
fortificações construídas no alto são medievais, do século X.
A “Ponte di Tiberio”
foi encomendada pelo imperador Augusto, em 14 d.C., mas só foi concluída sete
anos depois. Nessa época, Tibério era o imperador e nomeou a ponte em homenagem
a si mesmo que liga o centro da cidade ao bairro Borgo San Giuliano. O “Castel
Sismondo” estava em obras e fechado para visitas quando estive em Rimini, de
qualquer forma sua construção é grandiosa.
“Domus Del Chirurgo” cercado por paredes de vidro pode-se ver as
escavações e é possível admirar os pisos de mosaico, infelizmente estava fechado
para visitas.
“Tempio Malatestiano”, principal lugar de culto católico da
cidade a catedral da cidade homenageia São Francisco de Assis e foi construída
em estilo gótico.
Esses foram os lugares que eu visitei, porém há muitos outros
pontos a serem visitados como: Anfiteatro Romano, Porta Galliana, Chiesa di Sant’Agostino,
museus e etc.
Não saia de Rimini sem:
Provar a piadinha, uma massa fininha e crocante recheada com
os mais diversos sabores, Piadina é para Rimini como Pizza é para Nápoles;
Beber um café e observar as pessoas em uma das praças do
centro histórico;
Comer uma refeição a base de frutos do mar;
E claro, se estiver quente aproveitar as praias e as festas.
Agradecimento a um amigo querido que me acompanhou num
rápido tour pelo centro histórico e me fez ficar com vontade de voltar e
conhecer melhor essa cidade.
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