segunda-feira, 12 de março de 2018

Rimini – Emilia Romagna



Ainda lembro da sensação ao abrir a cortina do quarto do hotel e ver aquele mar azul, rapidamente comecei a cantarolar a musica do Nando Reis A Letra A “...A gente só não inventa a dor/ A gente que enfrenta o mal / Quando a gente fica em frente ao mar / A gente se sente melhor...” .
Localizada no Mar Adriático a cidade de Rimini possui as praias mais procuradas da Rivieira Italiana, mas não pense que o balneário só deva ser visitado no verão. Muito além de praia e sol, a cidade natal do cineasta  Federico Fellini oferece também cultura e história aos seus visitantes.
O centro histórico é pequeno sendo  possível conhecer os principais pontos turísticos em um ou dois dias se incluir museus.
A “Piazza Cavour” tornou-se o centro da vida comercial e política da cidade no início da Idade Média e continua a ser extremamente importante nos negócios sociais, políticos e comerciais da cidade.  Além dos prédio públicos, dos restaurantes e cafés, ao centro da praça  está a  “Fontana della Pigna”  que foi originalmente erguida na era romana em 1543, explorando a origem da água de um poço a cerca de 900 m, realizando esta função até 1912, quando o aqueduto público foi inaugurado.  Ao lado da fonte vemos a estátua de bronze do Papa Paulo V um registro de agradecimento da cidade de Rimini ao governante da igreja católica de 1605 a 1621.
Praticamente uma extensão da Praça Cavour é a “Piazza Tre Martiri” que leva esse nome em homenagem a três jovens partidários que foram presos, torturados e enforcados na praça pelas tropas alemãs no verão de 1944, originalmente a praça se chamava “Piazza Giulio Cesare”.  Prédios históricos como o “Palazzo Brioli” , “Palazzo Tingoli”, a “Torre dell'Orologio” construída em 1947 e estabelecimentos comerciais completam  a movimentada praça.
 O “Arco de Augusto” foi dedicado para o imperador Augusto pelo senado romano em 27 a.C. e é o mais velho arco romano que sobrevive. O original é só a parte branca; as fortificações construídas no alto são medievais, do século X.
A “Ponte di Tiberio” foi encomendada pelo imperador Augusto, em 14 d.C., mas só foi concluída sete anos depois. Nessa época, Tibério era o imperador e nomeou a ponte em homenagem a si mesmo que liga o centro da cidade ao bairro Borgo San Giuliano.  O “Castel Sismondo” estava em obras e fechado para visitas quando estive em Rimini, de qualquer forma sua construção é grandiosa.
 “Domus Del Chirurgo”   cercado por paredes de vidro pode-se ver as escavações e é possível admirar os pisos de mosaico, infelizmente estava fechado para visitas.
“Tempio Malatestiano”, principal lugar de culto católico da cidade a catedral da cidade homenageia São Francisco de Assis e foi construída em estilo gótico.
Esses foram os lugares que eu visitei, porém há muitos outros pontos a serem visitados como: Anfiteatro Romano, Porta Galliana, Chiesa di Sant’Agostino, museus e etc.
Não saia de Rimini sem:
Provar a piadinha, uma massa fininha e crocante recheada com os mais diversos sabores, Piadina é para Rimini como Pizza é para Nápoles;
Beber um café e observar as pessoas em uma das praças do centro histórico;
Comer uma refeição a base de frutos do mar;
E claro, se estiver quente aproveitar as praias e as festas.
Agradecimento a um amigo querido que me acompanhou num rápido tour pelo centro histórico e me fez ficar com vontade de voltar e conhecer melhor essa cidade.

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