terça-feira, 29 de setembro de 2015

LISBOA DIA 3 (4)

Nosso terceiro e último dia em terra lisboeta começou um pouco mais tarde do que o normal. Saímos do hotel em busca da loja "A vida Portuguesa" onde encontramos artesanatos e alimentos típicos portugueses, em embalagens inspiradas nos originais ou antigas.  
Depois das comprinhas, retornamos ao hotel para deixar as sacolas e agora sim, era hora de bater perna.
No dia anterior enquanto passeávamos de tram (elétrico) minha amiga notou um restaurante que parecia espetacular e combinamos de almoçar nele no dia de hoje, até aí tudo certo.

Quem leu nosso segundo dia notou que no final da tarde fizemos alguns roteiros de elétrico, e por muitas vezes descemos em alguns pontos e subimos em outros tram.  O que a nossa memória lembrava sobre o referido restaurante era que estava perto do elevador da Glória e que passamos pela frente. Porém, qual era a linha do tram que estávamos quando passamos pela frente não.  
Resumindo, caminhamos muito, andamos de Tram mais ainda e algumas horas depois encontramos o elevador. Se perder e se achar sem compromisso numa viagem faz parte e você ainda fica com boas histórias para contar.
O elevador da Glória é mais um dos símbolos de Lisboa, e acreditem, vale a pena cada centavo para subir a íngreme Calçada da Gloria. Nós ainda estamos usando o ticket do yellowbus, então não pagamos em nenhuma viagem de Tram, ascensores ou elevadores da Carris.
O elevador faz a ligação entre a praça dos Restauradores e o Bairro Alto numa viagem de 265 metros para cima e para baixo.
Quando sair do elevador, encontra no lado direito o miradouro de São Pedro de Alcântara, de onde tem vistas excelentes sobre o centro de Lisboa e o mágico Castelo de São Jorge. E enfim, descendo as ladeiras no sentido esquerdo você vai encontrar a Adega de São Roque, aquele restaurante que vimos da janela do bonde no dia anterior.


Já que chegamos até aqui, pedimos uma atraente e deliciosa cataplana de frutos do mar, acompanhada de torradas e vinho branco, é claro. Valeu à pena todos os desencontros até aqui, ficamos mais de uma hora apreciando o local e a comida. 

Uma marca registrada desse restaurante, além da comida é claro, são as centenas de faixas e camisetas de times de futebol no teto, inclusive de times Brasileiros. 
Depois do almoço, retornamos para a parte baixa da cidade (de elevador é claro!), e fomos tomar um café no histórico (inaugurado no século 18) Nicola café. Está localizado na Praça Dom Pedro IV, e ficou conhecido pode ser frequentado por escritores e políticos, principalmente pela presença constante na época do poeta Bocage.
Não vou citar aqui todas as nossas paradas pelos caminhos, mas Lisboa é uma graça de cidade, o dia estava lindo, então paramos em vários miradouros e igrejas.
Próximo ponto é o Castelo de São Jorge, novamente de elétrico, descemos na parada chamada Porta do Sol, essa é a mais próxima para a visita ao Castelo de São Jorge. Mas não se engane, da parada até a porta do Castelo há muito o que subir, se você tiver dificuldade de locomoção eu indico um táxi.  Na parada Porta do Sol fica também o Miradouro Santa Luzia, vale apreciar a vista antes de seguir para o castelo.
O Castelo de São Jorge integra a zona nobre da antiga cidadela medieval (alcáçova), constituída pelo castelo, os vestígios do antigo paço real e parte de uma área residencial para elites, a fortificação foi construída pelos muçulmanos em meados do século XI. 


Pode-se ficar por horas passeando pelas fortalezas do castelo, inclusive tem café, restaurantes na parte interna. Chegamos no fim da tarde, pois tínhamos a informação de que o local apresentava uma das melhores vistas de Lisboa no pôr do sol e assim o fizemos.
Essa é a nossa última noite em Lisboa e claro o nosso jantar ao som de fado já está reservado. Depois de quase três dias caminhando e conhecendo os cantinhos desta terra, não poderíamos ir embora sem ouvir Fado. Canção popular portuguesa mundialmente conhecida pelas lamúrias. Ir a Portugal e não ouvir um fado é como ir na Argentina e não escutar um Tango.
Escolhemos o Canto dos Camões,  e acompanhamos a música com pratos de bacalhau e vinho é claro. O restaurante abre as 20 horas e as apresentações de fado inicia as 20:30, dramáticos e opiniosos os cantores ficam verdadeiramente aborrecidos se não houver silêncio total durante a apresentação.

A casa tem um grupo fixo de fadista e acompanhantes que se reversam entre as apresentações.


Encerramos nossa passagem por Lisboa com chave de ouro, amanhã seguimos para Paris. Até breve.

PS: Lisboa – Paris dia 4 – esse dia se resumiu a fazer check out, aeroporto e chegada a Paris no fim da tarde de baixo de muita chuva.

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